Sobre Nós




Historia de Diamantina

A Importância da Guarda Municipal



A fama das riquezas auríferas da região do Iviturui, nos últimos anos do Século VXII, atraia grande número de aventureiros de todos os pontos da capitania de Minas e de outros lugares. Deixando o Serro frio, atrás das ricas minas do Brasil, aventureiros bandeirantes portugueses, mamelucos e sertanistas, passando por terrenos ínvios fragosos, quase intransitáveis, costeando serras, volteando rios, orientados pelo Pico do Itambé chegaram à confluência de dois córregos: Piruruca (que na linguagem da mineração, “cascalho grosso”) e o Rio Grande que recebeu este nome por ser um pouco maior que o outro. Subindo o lado direito do Rio Grande, iam fraudejando o morro, que se eleva na margem direita do córrego, e tinham caminhado um quarto de légua quando esbarraram ante um vasto tremedal que não puderam atravessar, por cima do qual separava um pequeno arroio, que, nascendo no flanco oriental do morro, ia a pouca distância se perder no Rio Grande. Deram ao pequeno arroio o nome de Tijuco, palavra que na língua indígena quer dizer lama. Lá puderam verificar que o local era abundante em ouro, e em pouco tempo iam chegando pessoas de todos os lugares, estabelecendo uma pequena povoação.

O tijuco ia crescendo por oferecer lavras mais ricas, mais vastas, mais douradas, assim o Tijuco constituía-se um arraial, tomando o nome do córrego, junto ao qual fora fundado, e o morro que tomou o nome de Morro de Santo Antonio que foi escolhido como padroeiro do arraial.

As lavras tijucanas até o ano de 1729 foram consideradas puramente auríferas, mas até aquele momento não se conhecia os diamantes.

Não se sabe ao certo qual o lugar que fora achado o primeiro diamante. Sucedia que na mineração do ouro, nos leitos dos córregos encontravam certas pedras pequenas cujo, o brilho e a cristalização lhes atraiam a atenção, mas não lhes conhecendo outra utilidade, eram guardadas como simples objetos de curiosidade e que serviam de tentos para marcar jogos.

Não é menos difícil dizer quem fora o primeiro descobridor, ou antes, o primeiro conhecedor dos diamantes entre nós. Alguns dizem que era Bernardo da Fonseca Lobo que descobrira e manifestara a coroa. Outra tradição diz ser que foi um Frade, cujo, o nome não se sabe declarar, tendo vindo ao Tijuco depois de ter estado em Golconda, onde já se minerava o diamante, vendo os tentos de que serviam os tijuquenses para marcar o jogo, conheceu que eram diamantes e que Bernardo, servindo-se desta descoberta partiu para Portugal a manifestá-la ao Rei.

É certo, porem, que no ano de 1729 já os diamantes estavam descobertos e eram explorados.
Daí então floresceram os comércios, estimulavam-se as construções e surgiam as primeiras igrejas e os grandes prédios com as suas sacadas e balcões que sobrevivem até hoje contando as historias da cidade.
A povoação ultrapassando o período inicial de seu crescimento, livre da simples ambição de riquezas, teve amplo desenvolvimento; a sociedade se organiza, definem-se as classes sociais e surge o interesse pela cultura em conseqüência Diamantina se tornou um dos centros mais florescentes da época.
No dia 2 de dezembro de 1729 – ato real declara monopólio da coroa e extração dos diamantes e constitui o distrito diamantino, com sede no tijuco;

Em 13 de outubro de 1831 – o Tijuco foi elevado a Vila, com o nome de Vila Diamantina, foi dentre outros, fatos que contribuíram decisivamente para o progresso daquela região.

Em 6 de março de 1838 foi elevada a cidade pela lei provincial nº 93.

Elevada pela UNESCO a condição de Patrimônio Cultural da Humanidade em 1999, Diamantina destaca-se pela sua exuberância e beleza natural contando sua historia através de seus casarios, ruas e praças, mantendo na lembrança de seus grandes personagens histórico que marcaram época como: Chica da Silva, João Fernandes de Oliveira, Helena Morley, Juscelino Kubitschek, Vladimir Brichta dentre outros.

É inevitável não ver que a cidade tem se desenvolvido rapidamente, acompanhando as mudanças que vem surgindo ao longo do tempo, mas com o rápido crescimento e o desenvolvimento tanto da cidade quanto da população nos últimos anos, a criação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri promoveu, e vem promovendo, um aumento extremamente rápido no número de alunos e profissionais que se deslocam temporariamente ou definitivamente para a cidade contribuindo para o seu desenvolvimento, mas com isso surgem também os aumentos dos conflitos e problemas sociais, além disto, com termino do garimpo que foi uma das maiores fontes de renda da cidade e o desemprego trouxeram maior ociosidade o que aumentou a criminalidade.

É com o objetivo de atuar na proteção do Patrimônio Cultural, no combate ao crime, na prevenção da violência social e urbana, foi criada, em Diamantina, a Guarda Municipal que vem atuando com eficiência e eficácia dentro dos princípios atuais das políticas de segurança pública, com participação plena e autônoma da sociedade. Está maneira de agir faz da Guarda Municipal um dos mais respeitados e solicitados setores do poder público municipal. Sua atuação conjunta com os demais órgãos de segurança e seu contato com a comunidade criou uma rede de segurança pública onde o respeito e os deveres de cada cidadão constituem o principio básico que norteia as ações a serem implantadas. Todas sempre voltadas para o social, o bem comum, a segurança de todos e do patrimônio local. Atualmente toda a comunidade de Diamantina tem na Guarda Municipal uma parceria protetora e amiga de todas as horas, sempre alerta para cumprir a sua função.



Dados de Diamantina

População residente 45.880

População residentes –homens 22.239

População residente – Mulheres 23.641

Área da unidade territorial (Km²) * 3.891,654

Densidade demográfica (hab/Km²) 11,79

Gentílico - diamantinense


Distritos :

  • Conselheiro Mata
  • Desembargador Otoni
  • Extração (Curralinho)
  • Inhaí
  • Guinda
  • Mendanha
  • Planalto de Minas
  • São João da Chapada
  • Senador Mourão
  • Sopa

Povoados:
  • Boa Vista
  • Bom Sucesso
  • Braúna
  • Covão (Bicas d'Água)
  • Morrinhos
  • Macacos
  • Quartéis
  • Quartéis do Indaiá
  • Vau
  • Baixadão
  • Bandeirinha
  • Pinheiro

Antes:













 













Depois:


Beco da Tecla em Diamantina
(acima)


Vista da cidade em frente ao Hotel Tijuco (a direita)



Vista de Cima da Catedral Metropolitana de Diamantina.
Passadiço da Rua da Gloria
Juscelino Kubitschek

Igreja do Rosário



Teatro Municipal Santa Isabel.

 Parque do BiribiríSemana Santa em Diamantina








4 comentários:

  1. "O verdadeiro heroísmo consiste em persistir por mais um momento, quando tudo parece perdido." (W. F. Grenfek)Parabéns Guarda Municipal pelos bons serviços prestados a população diamantinense.

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  2. “Se o povo for conduzido apenas por meio de leis
    e decretos impessoais e se forem trazidos à ordem
    apenas por meio de punições, ele apenas procurará
    evitar a dor das punições, evitando a transgressão por
    medo da dor.
    Mas se ele for conduzido pela virtude e trazido à ordem
    pelo exemplo e pelos ritos em comum, ele terá o sentimento
    de pertencer a uma coletividade e o sentimento de vergonha
    quando agir contrário a ela e, assim, bem se comportará de
    livre e espontânea vontade.”


    Parabéns pela atitude na Semana Nacional do Trânsito,continue assim.

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  3. vocês fazem um belo trabalho um luga que ta precisando da presença da guarda e la na praça de esportes onde muitos vagabundo pulam o muro para fica usando drogas la e um luga que ta sendo frequentado por muitas criança para a pratica de esportes para anda de skate e outras atividades e não tem nem uma segurança para inibir o marginais que ronda aquela região

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  4. Sou Guarda Patrimonial Municipal na cidade de Pitangueiras - SP, vendo o Blog de vocês fiquei encantada com os cursos de capacitação e o Trabalho Social que fazem, por qui não temos muito incentivo, o que é uma Pena, porque temos muito força de vontade em apreender, fico feliz que a Administração de Diamantina investe no valor de conhecimento da G.M., Parabéns a todos.

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